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quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Brinquedo incentiva criatividade e comunicação


Crianças que tem contato com brinquedos e jogos educativos se desenvolvem melhor. A constatação é de um estudo de caso realizado no Instituto de Psicologia (IP) da USP pela professora e psicóloga Paula de Souza Birchal. “O incentivo à exploração lúdica é enriquecedor para diversos aspectos da formação como a criatividade e comunicação. Não fazê-lo é privar a criança de um crescimento realmente completo”, afirma a pesquisadora. Nas creches, na maioria das vezes as professoras se assumem como responsáveis pela saúde física das crianças, mas isso não é o suficiente. Paula acredita que possibilitar o senso lúdico durante a formação é essencial para que se alcance o desenvolvimento integral dos pequenos.
A pesquisa envolveu crianças de duas creches comunitárias de Belo Horizonte (MG) e mostrou os benefícios da exploração lúdica, tanto na relação entre bebês, quanto na relação entre funcionários e bebês. “Quando o bebê aperta, morde, senta, joga, enfim, explora o brinquedo, desencadeia nele o prazer de estar com aquele objeto. Essas novas sensações e experiências são fundamentais para seu desenvolvimento”, descreve Paula.
As creches comunitárias investigadas têm uma logística particular de funcionamento: a prefeitura é responsável pela folha de pagamento dos funcionários, já as outras despesas são geridas pela comunidade local. No caso de Belo Horizonte, esses lugares são bastante comuns em comunidades de mulheres ou vilas, geralmente em regiões da periferia.
Montagem do kit
Para sua pesquisa, Paula selecionou um conjunto de brinquedos para oferecer às crianças e promover a exploração lúdica. “Montamos um kit com quatro bolas de tamanhos e cores diversos, caixa de encaixe, chocalho, livro de banho [de plástico, para ser usado por bebês durante o banho] e potes de empilhar”. Os kits eram colocados no centro de uma sala do berçário, com os brinquedos misturados, de modo a permitir que a criança escolhesse aquilo lhe interessasse. “Havia um kit para cada criança, mas eles ficavam juntos, não havia uma distribuição individual. Uma criança poderia pegar mais de um brinquedo, por exemplo”.
O fato de eles estarem misturados permite que elas expressem suas preferências. A energia dessas experiências é canalizada internamente e manifestada ao mundo externo em forma de dor, prazer, sentimentos agradáveis e desagradáveis, como também os primeiros sentimentos de sucesso e fracasso. “Na exploração dos brinquedos, elas podem compartilhar objetos e se socializarem. Pode haver disputa, esse também é um sentimento saudável e necessário na construção dos sujeitos”, explica Paula.
O contato com os brinquedos
Com a ajuda de suas alunas colaboradoras, Paula desenvolveu um método de análise que se baseava na filmagem do contato das crianças com os brinquedos. O plano piloto era inserir o kit no ambiente de berçário e estudar as reações das crianças diante daqueles novos objetos e verificar se a ludicidade era significativa nas condutas afetivas delas. A captura de imagens ia desde o momento em que a criança se via diante do brinquedo, passando pelos primeiros contatos, até o momento em que ela o abandonava e seguia para outra atividade.
O espaço físico deve permitir a exploração de novas atividades e novos desafios
Foram feitas dez observações, cinco em cada uma das creches comunitárias escolhidas. “Foi difícil encontrar creches que aceitassem bebês de 0 a 2 anos. Hoje, seria mais fácil porque há maior cobrança em relação ao cumprimento das leis que envolvem esta questão, mas na época em que fizemos a coleta dos dados, entre 2007 e 2008, não era comum estabelecimentos que aceitassem crianças tão novas”, conta.
O material filmado permitiu a reflexão sobre uma série de pontos. As cenas que se repetiram foram agrupadas e depois analisadas. A partir disso, Paula criou um mapeamento das condutas afetivas das crianças.
Ficou clara a necessidade de um esforço para que as crianças consigam se desenvolver mais e melhor. Os brinquedos são uma grande oportunidade para isso porque favorecem a expressividade. “Depois de entrar em contato com as imagens, vi o quanto privamos as crianças desse significativo desenvolvimento. A exploração lúdica abre um novo universo para todas elas.”
A carência de pessoal também se mostrou evidente. “As professoras cuidam das crianças fisicamente, mas é preciso um maior preparo no sentido de trabalhar seu senso lúdico”. O espaço físico deve ser repensado de modo a permitir que as crianças explorem novas atividades e estabeleçam novos desafios.
A tese de doutorado Exploração lúdica e afetividade em crianças de creche foi defendida em 2011 e orientada pelo professor Lino de Macedo, do Departamento de Psicologia da Aprendizagem, do Desenvolvimento e da Personalidade do Instituto de Psicologia da USP.
Professora Paula de Souza Birchal - email: pbirchal@pucminas.br
Fonte: Agência USP


Aprendendo a comprar

Ao adquirir um brinquedo, lembre-se que a pesquisa é fundamental. Os preços costumam variar bastante de um lugar para outro. Verifique o mecanismo de funcionamento, como fricção, bateria e pilha, considerando os custos que cada uma das opções representa.
Todo produto deve trazer informações adequadas e claras sobre suas características, qualidades, quantidade, origem, composição, preço, prazo de validade, garantia, entre outros dados, bem como sobre os riscos que possam apresentar à saúde e segurança do consumidor. “A embalagem deve conter a idade para a qual o brinquedo é indicado. Se for impróprio para crianças menores de três anos, a embalagem deverá trazer, de forma clara e legível, esta advertência”, explica Aires Fernandes.
Aires Fernandes recomenda verificar na embalagem de brinquedos as seguintes informações antes da compra:
- a faixa etária ou idade a que se destina;
- a identificação do fabricante (nome, CGC, endereço);
- o número de peças ou regras de montagem, quando for o caso;
- as instruções de uso e de montagem (quando for o caso) que deve estar escrita em linguagem clara e objetiva, em língua portuguesa e com ilustrações;
- eventuais riscos que possam apresentar à criança;
- selo de segurança fornecido pelo INMETRO, indicando se o produto foi fabricado e comercializado de acordo com as normas técnicas em vigor, juntamente com o selo de um órgão credenciado para testar sua qualidade (IQB, Falcão Bauer).
Outra recomendação é não comprar o brinquedo por impulso, afinal, nem sempre produtos "da moda" são os mais adequados.


Brinquedos para bebês de 6 meses a 1 ano

Brinquedo ideal para bebê de 6 meses a 1 ano
Com seis meses o bebê consegue ficar sentado mais firmemente e seu desenvolvimento motor e intelectual já permite brincadeiras mais divertidas, como bater os brinquedos contra a beira da cama e encontrar objetos escondidos. Nessa fase, eles conseguem se deslocar do lugar e até segurar um objeto com cada mão. Brinquedos flutuantes entram no seu campo de interesse e o banho fica mais divertido com patinhos de borracha que bóiam na água.
Quando um bebê já consegue sentar-se está pronto para brincar com cubos que tenham guizos embutidos ou ilustrações, com copos ou caixas que se encaixam uns dentro dos outros e com brinquedos ou argolas empilháveis.
O desenvolvimento social da criança é expressivo no oitavo mês. Ele já participa ativamente de brincadeiras como esconde-esconde e troca sinais com os adultos. Os pais podem introduzir brincadeiras como fazer caretas e sons para a criança imitar, bater palma, brincar de pegar e soltar e colocar o bebê a cavalo sobre a barriga. Brinquedos para martelar, empilhar e desmontar podem distrair a criança durante certo tempo.
Paula R. F. Dabus



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